23 de out. de 2010

Arte no currículo integrado


Tópicos do texto de Michael Parsons (In: BARBOSA, Ana Mae (Org.). Arte/Educação Contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo: Cortez, 2005):
Currículo integrado consiste em ensinar para obter significado e compreensão. Não é uma questão de programar o dia da escola nem de usar determinados métodos de ensino, com o método de projetos. Trata-se de ensinar e de aprender determinados tipos de ideias com as quais nenhuma disciplina é capaz de lidar sozinha.

É a mente do estudante que é integrada (mente inclui emoções, intuições, valores e experiências sensoriais)

Um CI é essencialmente um currículo do pensamento, um currículo sobre ideias. Somente as ideias possibilitam que osalunos integrem diferentes tipos de aprendizagem, diferentes partes de seu mundo. As ideias capazes de realizar isso são chamadas de, às vezes, de grandes ideias na literatura. São ideias a respeito de importantes questoes contemporaneas, que transcendem os limites das disciplinas academicas, como genero, meio ambiente ou guerra. Tais ideias constituem espaço de importantes problemas da contemporaneidade. Sugerem muitas perguntas, estoa cheias de complexidades e incentivam diferentes pontos de vista.

As disciplinas são compreendidas como ferramentas, formas de organizar o conhecimento que podem ser usadas para pensar problemas.

A arte [em estudo do conceito de herói, exemplo do texto] foi usada de modo mais profundo e de maneira mais ambiciosa: como meio de integração compreensiva das descobertas dos estudantes sobre o tema.

[Agora eu falando: tenho usado essa forma de pensar o ensino de arte. Alguns temas nos quais identifico o pensamento acima (estudar por conceitos): guerreiros, premiações, África, coisa de menino e coisa de menina, ocupação do espaço real). É a forma com a qual mais me identifico ao fazer planejamentos. É como me sentisse em casa, com liberdade, curiosidade e alegria. Sempre dá certo? Não importa.]

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